Os participantes do passeio de lancha que culminou na morte da jovem Kellen Thaynara Nascimento de Abreu, de 26 anos, poderão ser alvo de uma prisão preventiva caso sejam identificadas contradições em seus depoimentos. A informação foi dada à reportagem do Grupo Liberal na tarde desta quarta-feira (18) pelo advogado Magno Souza, que representa a família da vítima.

Segundo Magno, a prisão preventiva pode ser solicitada pela Polícia Civil caso fique comprovado que algum dos depoentes mentiu ou tentou ocultar informações essenciais para a investigação. “Se houver contradições significantes, a autoridade policial pode representar pela prisão preventiva de todos, uma vez que alguns mentiram ou tentaram ocultar alguma cena do ocorrido”, explicou.

O advogado disse ainda que a prisão preventiva é uma medida aplicada para evitar que os investigados prejudiquem o andamento do processo. “Se há uma tentativa de ocultar algo, o juiz entende que aquela pessoa está atrapalhando as investigações e, em liberdade, pode dificultar ainda mais. Então, ela deve ser presa por uma questão de ordem pública”, detalhou.

Kellen Thaynara morreu após participar de um passeio de lancha na última segunda-feira (16), na ilha do Combu, em Belém. Seu corpo foi encontrado na terça-feira (17), mesmo dia em que cinco participantes do passeio prestaram depoimento à Polícia Civil. Agora, segundo o advogado, essas pessoas deverão ser convocadas novamente para esclarecimentos e cruzamento de informações.

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