Um homem identificado pelo apelido “Pop”, apontado como líder de uma facção criminosa com atuação no Pará, morreu nesta sexta-feira (15) em confronto com a polícia na Barra do Aririú, em Palhoça, região da Grande Florianópolis (SC). A operação foi conduzida pelo grupo Cobra/Bope com informações fornecidas pelas inteligências das Polícias Militares do Pará (PMPA) e de Santa Catarina (PMSC).

“Pop” era considerado um dos principais líderes da facção criminosa e estava foragido. Contra ele, pesavam dois mandados de prisão, ambos relacionados ao assassinato de policiais no Pará, incluindo um policial penal. Além disso, ele era investigado por sequestros, porte ilegal de armas e outros crimes graves.

Durante a abordagem, o suspeito usava uma identidade falsa e reagiu à ação policial, disparando contra os agentes, que revidaram. O homem foi atingido e morreu no local.

Operação integrada

A morte de “Pop” integra a Operação Rastreio, uma ação conjunta das forças de segurança do Pará e de outros estados, com o objetivo de desmantelar a estrutura da facção criminosa. O grupo criminoso, segundo a polícia, possui ramificações em várias regiões do Brasil e tem sua atuação marcada pela violência.

Nos últimos dias, outras lideranças da facção também foram alvos de operações policiais no Pará. No dia 14 de novembro, Aleff Mindelo Marques, conhecido como “Tolo Rex”, foi morto durante confronto com policiais no distrito de Icoaraci, em Belém. Ele havia assumido a liderança da região conhecida como Torre do Tenoné, após a morte de outro líder da facção, “Marquinhos” ou “Flamengo”.

“Marquinhos” foi localizado no dia 7 de novembro em Augusto Corrêa, no nordeste paraense. Responsável pela distribuição de drogas e extorsões em bairros de Belém, ele também reagiu à abordagem policial, foi atingido e morreu após ser socorrido.

Esforço para conter o crime organizado

Com três baixas importantes na estrutura da facção em menos de um mês, as forças de segurança reforçam o combate ao crime organizado. Segundo autoridades, as ações têm como objetivo desarticular o comando da facção, enfraquecendo suas operações em diferentes regiões do país.

As investigações continuam, e novas operações estão previstas para atingir outros integrantes e líderes ainda ativos.

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