A primeira mulher astronauta do Brasil, Laysa Peixoto, se pronunciou pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo seu suposto trabalho na NASA e sua anunciada viagem ao espaço. As informações são do g1.
O nome da jovem, que já figurou na lista da Forbes Under 30, ganhou destaque após ela afirmar, nas redes sociais, que será “oficialmente astronauta da turma de 2025” e deixará a atmosfera terrestre em 2029, por meio da empresa Titans Space.
Em seus perfis, Laysa relatava que foi estudante de Física na UFMG, mestranda na Universidade de Columbia e que participou de um treinamento para astronautas na NASA. No entanto, a influenciadora teria distorcido algumas informações, que foram posteriormente desmentidas pelas instituições citadas.
Segundo apuração do veículo, a UFMG confirmou que a ex-aluna deixou o curso após não se rematricular em 2023. A Universidade de Columbia declarou que não encontrou registros da brasileira. Já a NASA negou possuir qualquer vínculo com a jovem. Sobre a suposta missão espacial, a Titans Space confirmou que Laysa está entre os tripulantes, mas a empresa ainda não possui licença para operar voos espaciais, e o nome da “astronauta” não consta na lista oficial publicada.
Em nota, Laysa declarou que iniciou a graduação em Física na UFMG, mas atualmente estuda no Manhattan College, nos Estados Unidos. “Fui selecionada pela Titans Space, empresa privada espacial, como astronauta de carreira. Nunca mencionei a NASA como responsável pela minha seleção ou citei em qualquer momento ser astronauta da agência e até o presente momento, não dei nenhuma entrevista ou outra declaração”, explicou a estudante.