Desde que o crime ocorreu a polícia investigava o caso e com base nos primeiros depoimentos colhidos no local foi possível construir as características do suspeito. As testemunhas relataram que o autor chegou à rádio em uma motocicleta Pop branca sem placa e com rodões pretos, usava máscara azul sob o capacete, tendo alegado estar com virose quando questionado pelo uso do capacete dentro do estabelecimento. Inclusive o suspeito teria perguntado especificamente por “Luizinho” antes de entrar no estúdio, logo depois entrou no local, sacou uma pistola prateada e efetuou três disparos certeiros contra a vítima, sem pronunciar qualquer palavra, depois fugiu do local no mesmo veículo em que chegou.

A equipe conseguiu coletar imagens de câmeras de segurança, revelando que o criminoso, 20 minutos antes de executar a vítima, entrou em um conjunto de kitnet em Abaetetuba, tirou o capacete, estacionou a motocicleta por cerca de 2 minutos e depois saiu para executar a vítima.

Diante das buscas contínuas e ininterruptas pelo criminoso, foi montada uma operação investigativa, tendo a equipe encontrado o acusado em um local público – a lanchonete do Supermercado Mateus, em Vila dos Cabanos, Barcarena/PA. Inclusive Gleydoson Moraes confessou ser o autor do homicídio, relatando inclusive detalhes do crime.  Ele afirmou textualmente:

“Eu mesmo passei o Luiz, eu fui lá e fiz o serviço”

Mencionando ainda que o crime teria sido motivado por desentendimentos relacionados a eventos em Vila do Conde, Barcarena, quando Luisinho Costa teria cancelado um evento organizado pelo suspeito há cerca de um mês.

O acusado também confessou que pretendia assassinar o radialista Nildo Silva, pois temia ser reconhecido por ele por ter cometido o crime.

A Polícia Civil está agora expandindo as investigações para apurar o envolvimento de outros indivíduos para entender completamente a motivação do crime, que estar relacionada a disputas pelo controle da organização de eventos na região do Baixo Tocantins. O investigado encontra-se recolhido na carceragem de Abaetetuba, à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos.

 

A polícia pede que quaisquer informações que possam ajudar podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

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