Quantas porções de frutas, verduras e legumes você come por dia? Se a resposta for cinco, você está cumprindo a meta diária proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por diversos estudos que apontam esse número “mágico”.

Segundo um estudo feito por uma equipe da Universidade de Harvard (EUA), a filosofia dos “5 por dia” pode proporcionar uma vida mais longa. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 100 mil pessoas, que foram acompanhados por 30 anos, e revisaram 26 estudos baseados em informações colhidas entre 1,9 milhão de pessoas de 29 nações.

De acordo com este estudo, a ingestão de cinco porções diárias está associada a um risco 13% menor de morrer precocemente. Além disso, o hábito diminuiu em 12% a possibilidade de morte por doenças cardiovasculares, 10% por câncer e 35% por problemas respiratórios (a comparação foi feita com pessoas que consumiram duas porções por dia).

Os resultados revelaram também que nem todos os alimentos oferecem o mesmo benefício: os vegetais ricos em amido, como ervilha e milho, os sucos de frutas e batatas não foram associados a um risco reduzido de morte ou de doenças crônicas específicas. Por outro lado, vegetais de folhas verdes, incluindo espinafre, alface e couve, e frutas e vegetais ricos em betacaroteno e vitamina C, como frutas cítricas, frutas vermelhas e cenouras, mostraram muitos benefícios.

Arroz, feijão e uma “mistura”: esse é o prato da maioria dos brasileiros. Os vegetais acabam ficando em segundo plano — e aqui entram diversos motivos (financeiro, falta de tempo para planejar e preparar uma refeição, desconhecimento sobre os benefícios dos alimentos), este tipo de dieta precisa ser incrementada com outros vegetais.

E para quem tem a meta de investir em uma alimentação mais saudável em 2024, o Guia Alimentar para a População Brasileira traz 10 passos:

*Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
*Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhas alimentos e criar preparações culinárias.
*Limitar o consumo de alimentos processados.
*Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
*Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia.
*Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
*Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
*Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
*Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
*Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Por: Acrizio Galdez – Jornalista RedeTV.

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