Nesta segunda-feira(13), por volta de 23h, a Polícia Militar de Itupiranga tomou conhecimento, por meio de denúncia anônima, que uma mulher usando tornozeleira eletrônica e, que estava fazendo consumo de bebida alcoólica em um bar localizado na Rua Barão do Rio Branco, próximo ao bairro Multirão, provavelmente estaria traficando no local.
Os policiais então, deslocaram-se até o local para averiguar a situação quando, durante a operação para interceptação da atitude suspeita, houve procedimento de revista em um homem identificado como THIAGO BATISTA DA SILVA, de 29 anos e, foi encontrado sob a posse do mesmo, três invólucros contendo uma substância branca, análoga a cocaína. Indagado sobre a origem de fornecimento da suposta droga ilícita, o mesmo alegou ter adquirido com a nacional ALEXIA PEREIRA DA SILVA, de 21 anos, a qual também estaria acompanhada de sua cunhada no local, consumindo bebida alcoólica. Na ocasião a guarnição da PM que estava averiguando a situação, constatou que ALEXIA tratava-se da pessoa descrita na denúncia originária e motivadora da intervenção.
Já com ALEXIA sob domínio dos policiais responsáveis pela operação, a mesma foi indagada sob a natureza do uso da tornozeleira, qual a justificativa para sua infração ao horário permitido para permanência em vias públicas, não porte da documentação obrigatória da condicional e, sobre seu endereço. Ao informar que residia com a mãe, a guarnição deslocou-se até o local, onde sua mãe informou que a referida filha havia saído do sistema prisional recentemente e, ainda negou que tinham o mesmo local de moradia, informando então o verdadeiro endereço, sendo à Rua 28, Q-93, L-25, Residencial Cidade Nova. Confrontada com a informação, ALEXIA confessou que de fato residia no local referido e, que seus documentos pessoais inclusive o alvará, encontravam-se lá.
A G.U deslocou-se até o local, acompanhada da suspeita e, foi solicitada autorização a ela para adentrar sua residência, a qual foi concedida; momento em que ao buscar sua bolsa para apresentação dos documentos obrigatórios para sua condição, a suspeita apresentou nervosismo inusitado e, foi então solicitada uma averiguação e revista na referida bolsa, onde foi encontrado: 77 pedras amareladas de uma substância assemelhada a “crack”, 52 trouxinhas de outra substância assemelhada a maconha e 42 invólucros contendo uma substancia branca assemelhada a cocaína. Diante dos fatos, ALEXIA foi questionada quanto a origem das supostas drogas ilícitas e, a mesma respondeu que só poderia ser de propriedade do seu namorado de nome Felipe. Isto posto, foi dada voz de prisão em flagrante delito a suspeita bem, que já se encontra detida e a disposição da justiça.
Por Wender Pinheiro.