O Olimpismo deu passos largos em relação à igualdade de gênero nos últimos anos.

Em Paris 2024 teremos a primeira edição dos Jogos da história a conter paridade numérica de gênero nas competições, com o mesmo número de atletas femininos e masculinos participando do maior evento esportivo do planeta.

Essa vitória importante da igualdade aconteceu graças a um grande número de atitudes lideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e executadas em conjunto com o grupo de interesse do Movimento Olímpico, que inclui Paris 2024, Comitês Olímpicos Nacionais (CONs), Federações Internacionais, e veículos oficiais de transmissão.

Embora já tenhamos o mesmo número de atletas femininos e masculinos nas competições em Paris 2024, ainda há uma desarmonia real na paridade de gênero em todos os cargos de liderança nos Jogos Olímpicos, tais como Chef de Mission, Oficial Técnico e treinador. Em Tóquio 2020, apenas 13% dos treinadores eram mulheres, número esse que caiu para 10% em Pequim 2022.

O COI realizou algumas iniciativas nos últimos anos, para abordar esta questão, incluindo um trabalho em parceria com Federações Internacionais e Comitês Organizadores para garantir mais funções de comando técnico para as mulheres, como o programa WISH (Women in Sport High Performance Pathway), que é provido pela Solidariedade Olímpica. Este programa visa providenciar treinamento para 100 treinadoras antes de Paris.

“Todo este progresso é bom”, disse a campeã mundial de esgrima Ysaora Thibus, que está profundamente envolvida em abordar questões de igualdade de gênero no esporte antes de olhar para os próximos desafios. “Também há muito o que melhorar com todos os envolvidos no esporte, incluindo outros funcionários e lideranças.”

Como sede do maior evento esportivo do mundo, Paris 2024 está dedicando-se para melhorar a posição das mulheres no esporte. Enquanto as atletas femininas competiram pela primeira vez nos Jogos de Paris 1900, a capital francesa agora se prepara realmente para sediar os primeiros Jogos com total igualdade numérica de gênero nas competições.

Por: Acrizio Galdez – Cronista Esportivo da RedeTV.

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