Os casos investigados envolvem pagamentos em dinheiro para os jogadores fraudarem situações de jogo.
Em meio à enorme polêmica envolvendo jogadores de todas as séries do futebol brasileiro, a CBF divulgou nota de esclarecimento. A entidade máxima do futebol nacional, também enviou ofício ao Ministério da Justiça e ao presidente Lula solicitando a entrada da Polícia Federal no caso. O objetivo seria centralizar todas as informações.
“Com relação a suspeitas de envolvimento de atletas de clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, em possíveis atos de manipulação de resultados de partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, enviou ofício à Presidência da República e ao Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal entre no caso, com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigação. A CBF, por sua vez, estará à disposição para dar todo o apoio necessário”, informou a nota oficial da CBF.
Segundo a CBF, em reunião ocorrida no último dia 7/03, na sede da entidade, em que participaram promotores e procuradores de justiça de diferentes estados do país e do Conselho Nacional do Ministério Público, a Confederação já havia se à disposição para subsidiar situações desse tipo, quando acionada.
A entidade ressaltou que, tão logo estejam comprovados os fatos, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar.
“Venho trabalhando em conjunto com a FIFA, demais entidades internacionais, além de clubes e Federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol. “Venho trabalhando em conjunto com a FIFA, demais entidades internacionais, além de clubes e Federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol brasileiro e mundial”, assinalou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
A Operação Penalidade Máxima já fez buscas e apreensões nos endereços de muitos envolvidos. Segundo os investigadores, o grupo criminoso coopta jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometam lances específicos nos jogos – como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time. Diante dos resultados previamente combinados, apostadores obtém lucros altos em diversos sites de apostas.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira (10) que o esquema de manipulação de jogos estaduais e nacionais será sim investigado pela Polícia Federal (PF). O anúncio foi feito em uma rede social.
Por Acrizio Galdez – Crosnista Esportivo da RedeTV.